terça-feira, 12 de agosto de 2008

Paquera.



Quando era solteira sempre fui boa galanteadora. Muito melhor que qualquer homem por aí. É sério. Poucas vezes me envolvi com homens que chegaram em mim, na maioria das vezes eu sempre dei as cartas e determinei as regras do jogo. E paquerar nada mais é que um jogo, e um jogo delicioso.
Acho que nunca dei em cima de um cara que acabasse de conhecer, na maioria das vezes eram homens que eu já conhecia, tinha alguma intimidade. Tudo era bem arquitetado, eu já sabia muito bem onde estavam as peças do tabuleiro, pensava em todas as perguntas, todas as respostas e insinuações para que nada parecesse grosseiro e me deixasse para trás. A paquera, para mim, era muito mais que um olhar 43.
Muitas amigas dizem que preferem me ver namorando, porque solteira dou muito trabalho, e eu reconheço. Uma delas chegou a dizer que admira minha resistência frente a posibilidade de eu voltar a pôr em prática minhas habilidades, e eu lhe respondi que resistir é bem difícil, porém possível.
Se não posso paquerar, eu dou conselhos aos meus amigos. E eu adoro fazer isso. Até porque é um tanto divertido, ainda mais quando são os homens que querem os conselhos. Toda vez que eles me perguntam algo absurdo sobre o mundo feminimo eu vejo que não é a toa que sou eu quem faço o papel do homem na hora do xaveco. Rs.
Sei que a mulherada que está lendo esse post vai pensar: Louca! Eu não tenho coragem de chegar num cara...
É, gente, mas eu tenho. E além de ter essa coragem, eu gosto. Gosto porque facilita tudo aquilo que a maioria dos homens dificultam. Isso mesmo, os homens dificultam! Ah, eu nunca entendi essa coisa de dar rodeios, sabe? Quer, quer, não quer, não quer! Oras! Mas não curtir a enrolação dos homens não é o mesmo que ser superdireta. É nisso que os homens dão mole. Eles não precisam enrolar, ser direto é bom... mas é preciso preparar o terreno sabe?
Vou me explicar melhor. Preparar o terreno é você seduzir, jogar a isca. E quando tiver a certeza de que isca foi fisgada... ae precisa ser direto, sem enrolação. Sem muita conversinha idiota do tipo: É... e aí? Beleza, neah? Tá gostando daqui? Porra! aí desanima, cara. É sobre isso que falo com eles(os meu amigos e amigas). Tem muitos que conseguem fisgar mas deixam o peixe sair pulando e voltar pro rio. Quantas vezes eu sabia que um carinha estava afim de mim, ficava afim dele também, mas na hora H ele enrolava tanto, mas tantoooo, que eu perdia o apetite e metia um caô pra ir embora. Hahaha. É, eu sei que isso é cruel, mas é a realidade.
Fica a dica: Percebeu que tá no papo? Pula para o abraço...
Em tempos de mundo pequeno não se pode perder tempo. Rs.

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