terça-feira, 30 de setembro de 2008

Geme de preguiça e de calor.

Existem músicas que simplesmente lhe tomam o corpo e a mente, e não saem de sua cabeça depois da primeira vez que as escuta. Basta ouví-la uma só vez para querer incorporá-la ao repertório de sua vida. Sim, eu acredito que minha vida é um amontoado de curtas, cada um com sua trilha sonora... hehehe. E eu, claro, sou a protagonista, ora!

Há um mês, ou menos que isso, eu baixei alguns álbuns que eu pensava jamais encontrar. A maioria do Chico, pois eu queria conhecer algumas versões antigas de músicas que eu já tinha e tals. A alegria de achar esses álbuns foi tanta que passei, no mesmo dia, tudo para um sd e deixei no carro para ouvir sempre que estivesse sozinha, o que é raro de acontecer. É difícil eu ouvir no meu carro o que eu realmente gosto,o carona mor costuma ser o dj quando está presente e o funk prevalece no meu dvd... hahaha.

A questão é que num desses dias de sorte, em que eu conseguia mandar no som do carro, eu consegui ouvir todo o álbum "A flor da pele" e nele tinha a música Joana Francesa, tema de um filme de mesmo nome, de Cacá Diegues. A música eu nunca havia escutado, e o filme também nunca vi, apenas li em uma dessas reportagens sobre filmes e músicas em um blog que a música foi criada para o filme de 1973. Também fiquei sabendo que o filme é sobre uma prostituta, dona de um bordel em São Paulo, que tem um cliente nordestino que se apaixona por ela e a leva para morar com ele em sua fazenda, e lá mostra o choque cultural entre o urbano e o rural.

Joana francesa é uma música belíssima, que mesmo tendo versos em françês, aproxima, deixa a vontade . O sentimento que transmite é de liberdade e intimidade. Eu sei que não posso ser pretenciosa a ponto de analisar uma música de Chico Buarque, mas dá uma vontade de dizer: Olha, toda vez que escuto essa música eu penso em encontros esbarrados, dá a sensação de conhecer muito alguém que nunca vi, e blá blá blá... É difícil ouví-la e não querer falar sobre o que ela a remete.

E digo mais, sabe quando você conhece alguém e não se importa de ficar nu na frente dessa pessoa? E ainda troca uma idéia peladão? É assim que me sinto quando a ouço. Pode parecer estranho, mas é uma sensação boa... rs. Eu gosto disso... kkkk.

Bom, vou parar de falar besteira da canção que muitas vezes me traz lembranças futuras de momentos que nunca aconteram, e vou deixar um vídeo dela no qual passa trechos do filme e tem o Chico cantando ao fundo.


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Com calcinha.


Seguindo a onda contrária das mulheres que saem de casa e são flagradas sem calcinha, eu, que sou amante de lingerie, fui em busca de novas peças para a primavera pela net. Quando digitei palavra calcinha dezenas de blogs que tratavam sobre o assunto apareceram na tela. Entrei no primeiro blog porque dissertava sobre a conquista de um homem em tirar a calcinha... rs. O blog era bem clube do bolinha, o nome era Papo de Homem. Gostei dos comentários deles, é bom saber o ponto de vista masculino sobre essa peça. Rs.

Depois, entrei num blog feito por mulheres e o título do texto que li era "Desmistificando o fio-dental". Poxa, logo pensei que teria mais uma defensora do fio-dental, falando que não usamos só por sexy e tals. Fui logo ler e... Porra nenhuma! A mina meteu o malho na peça que mais uso... kkkkk. Conto com três dedos as calcinhas de vovó que tenho.
Mas uma pessoa tem todo o direito de gostar ou não de um determinado modelo. As variações estão aí para atender o livre arbítrio de cada um, a merda toda foi que ela deu a impressão de que o uso do fio-dental era unicamente para impressionar os homens, argumentando que na verdade o fio-dental faz mal ao corpo, dá assadura, incomoda e blá blá blá... e ainda teve a ousadia de dizer que os homens não se ligavam nisso, queriam só saber da mulher sem calcinha. Porra, foi o estopim.
Resolvi vir aqui no blog para mostrar o lado de quem tem um afeto por essa peça, para defender minha amiga de todo dia, que está sempre comigo, levanta minha moral, faz eu me sentir gostosa, não marca no vestido e não incomoda. A calcinha fio-dental.
Eu sempre usei calcinha fio-dental, e mesmo sabendo do apelo sexual que ela carrega, o motivo de usá-la era por conta do conforto que as outras não davam. Eu gosto de me sentir livre, e é essa liberdade que essa peça provoca. E para as que dizem que a minha menina não vai respirar por conta do material que a maioria dessas calcinhas são feitas, eu digo que tem as de algodão também. E são fofas de mais, tem até de bichinho... rs.

Realmente, a primeira impressão que se tem da calcinha é que aquele fio vai entrar em você e nunca mais sair. É como a primeira vez em que se usa o o.b, depois que se pega a manha e perde o medo... fudeu! Eu não sinto nada, não. Hahahaha. Não é nada desconfortável. Desconfortável mesmo é uma calcinha gigantesca que insisti num fio terra, e você tentando tirá-la, loucamente, fazendo aquele barulhinho característico do elástico batendo em sua bunda. Isso que é foda.
Bom, eu não curto sair sem calcinha. É liberdade demais para mim. E gosto de combinar o modelo com a roupa que estou vestindo. Não é nada pensado em uma noite de amor que possa acontecer. É simplesmente por gostar de roupas de baixo. Rs. Misturo calcinha e sutiã para combinar e tals... é legal.
E para os cuecas que frequentam esse blog, mulher ODEIA cueca branca. Não rola. Cueca tem que ser de uma cor escura, é mais atraente. Se for aquelas de shortinho, então... perco a linha.
Meu namorado, antes, não conhecia o sex appeal que a cueca pode despertar. Até que eu o ensinei a se preocupar mais, comecei a presenteá-lo com belas cuequinhas... Hummm... ficou lindo! Rs. Agora ele mesmo compra, e nem precisa de ajuda nas escolhas. O modelo que eu praticamente o obriguei a usar é aquele de shortinho.

Vai dizer que não é mais sexy?
Se eu me preocupo com que cueca meu namorado usa, acho justo ele se preocupar com as calcinhas que uso. Mas disso ele não reclama... Rs.

E ainda agradece, neh?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Eu quero teu sabor.

 Alceu Valença - Morena Tropicana


Adorooo!!! Sabe que essa foi feita pensando em mim, neah? Rs...

Porque eu gosto.

Eu trabalho com meu pai que é formado em contabilidade e direito. Mas o meu trabalho não me traz tantas alegrias, eu sou uma espécie de quebra-galho, e o emprego é uma ajudinha que meu pai está me dando até eu conseguir um estágio. Não quero mudar para direito para facilitar as coisas. O que eu gosto é de história, de pesquisa. E se eu mudar, de repente o fácil pode se tornar difícil. Não quero ser uma profissional frustrada na vida.

Cada vez que chega um advogado e me pergunta se eu faço direito, e eu respondo que faço história é um rosto frustrado que me olha. Como se já não bastasse ouvir piadinhas dentro da família, eu ainda tenho que ouvir de outros profissionais que nem devem nem gostar daquilo que fazem.

Se o Brasil já tem milhares de faculdades de Direito, espalhadas por todo território, que lançam no mercado milhões bacharéis, me explica por que vou me juntar a toda essa galera, se eu nem gosto de direito?

Eu sei que também terão muitos historiadores no mercado quando eu sair da faculdade (sabe Deus quando... rs.), mas ao menos dá para suportar a carga de leitura porque eu gosto da coisa. Senão, já tinha metido o pé.

Eu não entendo quem converte as pessoas a sua própria profissão, eu não vejo vantagem nisso. O cara poderá ser seu adversário numa vaga... rs. Eu não peço para ninguém fazer história. Quem já estiver no curso e quiser desistir, beleza. Menos um.

Acho que advogados curtem muito esse lance de rivalidade. Rs.

Todavia, o que me deixa mais indignada é eles nem saberem o que um historiador pode ser, ou faz da vida. Criticam sem base argumentativa. Só sabem dizer que Direito tem mais opções. O foda é que também tem mais profissionais, e mais universiaddes, e mais cursinhos, e mais tudo.

Fazendo História eu sei que rica não serei. Mas tenho a certeza de que estarei fazendo algo que gosto, num meio que eu gosto. E eu nem sei do que vou gostar amanhã, neah?

Nem todo historiador é morto de fome. Aliás, não conheço historiador que passe fome. Claro que é preciso sempre se reciclar, fazer cursos, aumentar o nível da graduação para se manter firme no mercado. Mas isso acontece com toda profissão.

Hoje entrou um advogado pedindo que eu deixasse exposto um banner de uns cursos que acontecerão na Uniabeu sobre legislação. Eu falei que não teria problema algum e deixei que ele colasse o banner na vidraça. Eu lhe disse que o advogado do escritório era o meu pai, e ele me perguntou se eu já estava na faculdade de direito. Eu respondi que não, que fazia história. O cara riu, debochando, e disse que era melhor mudar enquanto eu era nova. Eu rebati, disse que já existem muitos advogados no mundo, mas ele insistiu que só direito dá camisa as pessoas. Eu fiquei puta, e respondi a ele que eu faço um bom curso de História, na Rural, e que sou muito feliz com o que eu faço. E ainda, que ele desconhece a área para debochar tanto. Ele concordou que desconhecia a área, e me desejou sucesso. E foi embora. AAAEEEE!!!

Vai tomar no cu. Gente chata da porra. O futuro é meu, oras... Se eu quero passar minha vida lendo 1000 livros, tudo sobre o mesmo assunto mas cada um com uma perspectiva diferente sobre o mesmo fato, o problema é exclusivamente meu.

Cara, sabe porque eu faço história? Porque eu gosto. E vi que eu gosto mais agora, no quinto período. Sabe quando você dá ou desce? Eu escolhi continuar com o curso.

Piriguetys.

Bom, não é suspresa para ninguém que eu e boa parte das minhas amigas nos consideramos piriguetys. E muita gente me pergunta o por que de piriguety, se eu sou uma boa pessoa, tenho namorado e me visto decentemente. HAHAHAHAHA. Tá, brincadeira... Mas, falando sério agora. O que é uma piriguety?

Eu entendo por piriguety, primeiramente, toda aquela que chama suas amigas de piriguety. Porque, convenhamos, piriguety sempre tem amigas piriguetys. E também quem é considerada por suas amigas uma piriguety, e não se sente ofendida com termos variantes(vindo das AMIGAS, é bom deixar claro) como piranha, puta, cachorra e outros termos que designam uma vida sexual ativa. Rs. Mas tais termos indicam carinho e amor entre elas.

Vida sexual ativa. Mais uma característica de uma autêntica piriguety. Isso não quer dizer que ela transe com todo mundo, e sim que ela sempre vai reclamar se ficar mais de uma semana sem sexo. Aliás, as piriguetys costumam relatar com riqueza de detalhes um encontro com um namorado. Fazem cada comentário sujo... rs.

As piriguetys costumam ser baladeiras, saem muito, bebem muito... e algumas vezes passam vergonha. Elas podem tanto dizer que amam o mundo depois de uns drinks a mais quanto tirar a roupa na Via Show enquanto dança funk. Tudo muito normal. Rs. Mas isso não quer dizer que ela seja fácil. Ela só fica com quem quer, e se um cara chegou nela é porque ela quis primeiro. Não tem essa de o cara ter seduzido. As piriguetys seduzem primeiro, são elas que armam o circo.

Elas possuem, na maioria das vezes, um só grande amor de verdade e um só grande amor de pica (bom, todo mundo sabe a diferença, se não souber me deixe um comentário). Quando bêbadas costumam se lembrar deles, e algumas vezes chegam a ligar. Por isso que uma amiga piriguety quando vê a outra amiga piriguety bêbada rapidamente lhe esconde o celular.


Também é com ressaltar que na maioria das vezes ela beberá cerveja, mas quando quiser um carinha difícil ela vai beber whisky e red bull, absolut e ice. Tudo junto ou não. É que essas bebidas nos levam menos ao banheiro (dá para cercar mais...) e dá mais coragem. Apesar que piriguety boa mesmo não precisa de coragem. Então, é só para ficar mais interessante e ir menos ao banheiro. Rs.


Piriguetys, quando estão namorando, são terríveis. São barraqueiras, choronas e autoritárias. Não toleram traição e pagam na mesma moeda. Se brigar com ela, ela sai para a balada mesmo que seja para ficar sentada com os olhos inchados. Elas sabem que são boas o suficiente para eles voltarem pedindo perdão. Mas se elas erraram, elas choram, ligam 347.896.122.367.558.906 vezes para o celular até ele atender, e depois de xingá-lo horrores ela diz que o ama e quer sair para fazer as pazes. Porque piriguety de verdade faz as pazes na cama. Ou no carro, na rua, no banheiro da boate. Mas sem ninguém perceber, claro... rs.


Se estão livres, têm 7 namorados mas não gostam de nenhum, cada vez que vêem um dão um tapa no bumbum. Toscão, mas eu não resisti. Rs. Sério, elas têm muitos peguetes (ficantes...) e conseguem sair com todos na mesma semana, ou no mesmo dia dependendo da quantidade e da proximidade do local. Todavia, se o peguete que é o seu grande amor (de pica ou não...) telefonar, nenhum terá vez e ela encherá o saco das amigas falando dele 24h por dia.


Piriguetys querem malhar, estudar, ter um bom emprego e não depender de homem algum. Acham sexy conversar bem e ainda serem bonitas. E independentes. mesmo sabendo que a independência feminina ainda assusta os homens, elas sabem que também fascina.


As roupas são escolhidas a dedo, para detonar com aquele bando de piranha (agora é no mal sentido, sem carinho...) que dão em cima de seu namorado. Ela se veste para elas, mas a lingerie e o perfume são para ele.


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Quando não posso falar...

O melhor é postar a música certa.

 Amy Winehouse - Back to Black


A melhor faixa do último álbum.

domingo, 14 de setembro de 2008

Churrastória II - Incêndio de Roma.

Gente, agora eu posto as fotos do churras mais comentado da faculdade. E não é caô de promoter não... rsrs. Todo mundo só falou nisso semana passada. Quem pegou quem, quem vomitou, quem se perdeu em NI, quem mostrou a calcinha dançando funk (oi? rsrs), quem piriguetou mais... uma loucura. E como todo mundo sabe que historiador tem não segura a fonte, já viu, neah?


hehehe.




Po, eu fiquei muito feliz com a repercussão do churras. Muito mesmoooo. Sem contar que eu fiz algo que eu adoro, um churras com roda de samba. Me acabei de sambar, foi foda.



Aí vai uma palinha do que rolou no dia 06/09.


































Bom, depois eu posto as fotos da Semana Acadêmica.

;)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Agradecimentos.

Na semana do churrastória eu briguei muito, tive dor de barriga (agora o mundo sabe!!!), chorei, gargalhei, bebi... e descobri muita gente com quem eu posso contar. Trabalhar em grupo é muito bom, claro que eu sei das merdas que acontecem, das brigas que rolam. Mas eu sei também que depois a gente ri de tudo, sai pra beber junto e lembrar de como é bom ter amigos e poder trabalhar com eles. Muito bom.

O Centro Acadêmico vem me encantando mais a cada dia. Mesmo com todo quebra pau das reuniões a gente se admira. Cada um tem um papel importante e esse papel é bem reconhecido. Acredito que a diferença gritante entre cada integrante é o que faz tanto projeto sair do papel e dar certo. Eu nunca fui tão feliz, e tão estressada, nessas semanas de Churrastória e Semana Acadêmica. Eu queria tudo de novo. E espero que tenha, porque nos bastidores rola sangue, suor, lágrimas e muita gargalhada. Huahauhah. É sério.

Quero agradecer aqui a todo mundo do Centro Acadêmico ou não que deu moral nos eventos, comeu o sanduíche de mortadela Resende ( e teve caganeira...), bebeu o guaraná natural mais barato da baixada, almoçou no amarelinho sofridão( hahahaha), brigou com o Cabelo, fugiu do Allofs, ficou no banquinho rindo do Nelson, não lavou a camiseta da Semana Acadêmica, bebeu sexo selvagem e sexo na selva by Nelsinho, carregou o gelo, fez o churrasco, comeu o arroz da vó da Juliana, ajudou a fazer o vinagrete, correu atrás da Scott para garantir a coca-cola, foi comprar mais cerveja, se comoveu com a sala que só tinha um aluno, lavou o banheiro do espaço que tinha muitos toletes, provou os biscoitos que compraram para as crianças, vai fazer cópia dos filmes para mim, chamou o XIV de emo, reclamou do Zapata morcegar direto, encheu o rabo de café, ajudou na conta do sardinha na quarta-feira, fez piadinha ruim para as crianças, tirou foto dos bastidores, ficou na mesa com os palestrantes, ajudou a vender ingressos, comprou os ingressos, fez inscrições, riu do cabeção e compareceu aos dois enventos.

Nada acontece sem a ajuda dos outros. Essa foi a maior lição que eu tirei dentro do Centro Acadêmico.

Valeu, galera.

Vamos beber que tá foda!
hauhauhauah


Churrastória II e I Semana Acadêmica de História, EU FUI !!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Voltei!

Gente... fiquei fora por um tempo. Minha vida acadêmica estava uma loucura, e meu pc ainda está sem net... tá fodaaa!!!

Em alguns dias eu vou postar as fotos do Churrastória com a roda de samba que revolucionou as festas do IM.
Diversidade musical, Já!!!

huahuahauha.

Bom, por enquanto vou postar alguns textos pré-fabricados, depois eu volto com meus babados... hehehe.

Beijos a todos e continuem comentando.

;)