segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Dinheiro na mão é vendaval.

Depois de me iludir achando que ganharia dinheiro fácil, eu caí na realidade e resolvi colocar meu currículo em tudo quanto é escola, e-mail, orkut, site de estágio e afins.



Te digo que foi muito difícil deixar de sonhar com os 14 milhões que eu poderia ter ganhado na Mega Sena, ou com os 6 mil reais que eu poderia ter ganhado na roda da fortuna. E até mesmo os dois reais que eu joguei no bicho me entristeceram... eu achei que sairia coelho ou gato, mas o resultado foi cachorro. E repensando em minhas apostas eu comecei a sentir que a maré de sorte que eu acreditava carregar era a maior ilusão... mas mesmo assim não quis acreditar que o jeito era trabalhar. Foi preciso perder dinheiro para isso. Rs.



É, mas agora eu acredito no meu pai. A roda travou, a Mega Sena não sortiou meu número e o jogo do bicho deu cachorro. Eu não sei muito bem se sou eu que tenho o pé frio ou se o dinheiro fácil não é tão fácil assim. Bem, ao menos eu não preciso mais ficar a tarde toda pensando em como eu gastaria todo o dinheiro, planejando uma viagem a Índia (sim, meu sonho não é NY nem Disney...) com direito a comprar todas as bugingangas que os mercados abertos têm a me oferecer, ou conhecer o Peru, Panamá, Jamaica, Turquia e muitos outros de cultura exótica ou, ao menos, desconhecida por mim. Também não preciso mais desejar aquele perfume maravilhoso que eu queria tantou, ou aquele vestido que eu sei que deveria ser só meu. Sobrou tempo para estudar, e isso é muito bom para minha vida acadêmica. Rs.



Tá, eu sei... vai ser foda esquecer o bom que seria se eu pudesse ir a pelo menos um desses países citados, ou tirar a maior onda com A Bolsa mais foda da Colcci.. Mas quem sabe um dia trabalhando eu consiga realizar meus sonhos mais toscos? Não sei. Tá difícil concluir a graduação, quem dirá ter um mestrado. Tá difícil arranjar um mísero estágio... imagina um emprego de verdade... E o pior é que quanto mais o tempo passa mais eu acho que as coisas serão impossíveis... Como já dizia Cartola "O mundo é um moinho/ Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos/ Vai reduzir as ilusões em pó". Grande Cartola.




Também não acho que é para ser tão pessimista, mas a realidade é tão dura que quando chegamos a fase adulta (Que? Eu sou uma adulta???) a impressão que temos é que realmente as coisas são impossíveis, e é muito triste ser assim, desacreditado. Eu odeio pensar com o pé no chão, acho que é por isso que nego tanto a saída da adolescência... rs.


Essa semana eu estava lendo um caderno do jornal O Globo que é sobre universitários e vestibulandos. A matéria principal era sobre as pessoas que se formavam mas não conseguiam um emprego na área, ou até mesmo quem teve estágio mas não foi efetivado. Te digo que deu medo, muito medo. Rs. A galera era formada em boas universidades, havia uma graduada em pedagogia que fez parte de projeto durante a graduação mas o salário que lhe ofereciam não passava de r$500,00. Fiquei com muito medo. Eu sei que est´pa tudo muito difícil mas eu juro para você que não quero mais mudar de profissão. Eu gosto do meu curso, sei que história é meu destino... mas meus pais não viverão para sempre.


Por enquanto eu ainda tenho uma mesada num cartão de crédito (apesar da minha mãe proibir parcelas e motel... kkkkk), um salário mínimo que até dá para ficar de boa e meu pai que sempre me dá uma grana quando o meu salário acaba. Como universitária, até dá para viver com isso... mas é foda, parceiro. A gente sempre quer uma calça nova, uma sandália poderosa, uma bolsa luxo... rs, sem contar nas baladas, nos bares... Hoje, eu só vou em boteco de esquina com os amigos. Sair para jantar, bar com chopp??? Hahahaha, é difííícil... Só se for alguma data beeeem especial. Mas eu me divirto muito no barzinho com videokê, com gente sem dente e tals... é engraçado e lá não tem essa de proibir baralho, neah? Rs... então, sempre rola uma sueca para a alegria da galera.

É, eu pretendo não desanimar. A vida está difícil pra todo mundo, mas pelo menos eu gosto do que eu escolhi para mim. O foda seria estar difícil para algo que eu não suportasse. Para mim, ao menos, tá tranquilo.

E, gente, acabei de entrar em outra roda da fortuna... dessa vez eu tô sentindo uma vibe boa, sabe? Rs...


terça-feira, 21 de outubro de 2008

A arte de não saber emprestar.

É, gente, eu sou uma pessoa egoísta. Assumo mesmo... não gosto de emprestar e pronto. E me surpreendo se alguém me empresta algo, porque, tipos, eu não emprestaria. Claro que eu não fico negando tudo a todos, mas rola aquela cara dechateada e o pedido de entrega breve toda vez que me pedem algo que eu gosto muito. Apesar que para dinheiro eu não prendo não, também nunca tenho grana para emprestar... hahahaha. São sempre objetos porque eu crio um vínculo emocional que me torna dependente, aí já viu...

Essa semana eu me estressei porque o meu notebook não está funcionando. Ele fica on line mas não fica, entende? Então, antes dele ficar bichado eu emprestei para o meu namorado, que se acha o hacker, fazer um trabalho. É foda... ele inventou de fazer umas gracinhas com a porra do notebook que era o mais fodão do mundo, mas que agora virou uma mulherzinha. Tô puta. Pirmeiro porque odeio emprestar, e segundo que emprestar e ainda ter a parada que é teu brinquedo mais novo fudido... caralhou. É foda.

Eu sei que ele não fez por mal, mas ninguém gosta de ficar puta achando que a pessoa não teve culpa, logo... rs. Bom, eu vou dizer o que está me irritando mais: o fato dele achar que eu sou burra e que não sei deixar o laptop bom de novo. Quando liguei para ele para avisar da burrada que ele tinha feito foi mais ou menos assim:

eu: Porra, Bruno... tu é foda.
ele: Por quê?
eu: Porra, tu bichou meu notebook. Tá foda para entrar na net, tô cheia de trabalho para enviar... caralhou.
ele: Caralhou, garota! Tu é burrona. É só excluir.
eu: excluir? excluir o que, cara???
ele: a parada...
(logo me veio a sensação de que ele não sabia do que estava falando.. pqp)
eu: Olha, cara... eu já liguei para o técnico, ele me cobrou 90 reais. Tá foda.
(mandei essa da grana já para sensibilizar, neah?)
ele:Cara, eu não fiz nada, traz o laptop para a faculdade para eu resolver logo isso. Eu sei o que é já...
(porra nenhuma, se soubesse não teria deixado a porra bixada por uma, UMA semana... hump!)

Eu não sei se ele vai resolver muita coisa. Eu não gosto quando o Bruno toma as rédeas, simplesmente porque eu acredito que o excesso de autoconfiança prejudica as coisas. Mas como eu já marquei com o técnico mesmo, qualquer merda a mais eu já terei um profissional na parada para consertar.

Essa é a merda de pedir emprestado. Se você fode com o pertence do outro, etrá que escutar todas as cobras e lagartos que ele tem para soltar. Eu evito a todo custo pedir coisas de valor, que eu não tenho grana para pagar. É foda. Se perde amizade por conta disso, sabia?

Eu tinha uma amiga de longa data que adorava pedir roupas emprestadas, mas ela não lembrava de devolvê-las. Era só ela aparecer lá em casa que ela pedia alguma coisa. Comecei a tomar ódio daquela situação e vi que a melhor coisa a fazer era perder o contato com ela para não perder todo o meu armário. E foi o que eu fiz. Hoje a gente se fala na formalidade, não temos a mesma intimidade, portanto... rs.

Outra coisa que eu não suporto emprestar é carro. Acho um absurdo quem empresta, e certa vez que eu fiz isso bateram com meu carro. Porra, não dá. Lá na faculdade a galera adora experimentar o carro dos amigos, se me oferecem eu mando logo que não gosto e tals. Tem gente que não tem carro mas diz que quando o tiver vai emprestar para todos os amigos. Quero só ver... hahaha. Porque emprestar um carro que você não tem gasto é uma coisa, mas quando é você quem paga pela manutenção e afins... parceiro, eu duvidoooo!!! Minhas experiências só me provaram que emprestar certas coisas é besteira... e prejuízo certo. Claro que sempre tem um amigo que você confia plenamente. No quesito direção eu confio no Quadrinho. Mas mesmo assim só empresto se eu não tiver condição nenhuma de dirigir.

Ás vezes me sinto a maior muquirana, mas eu também não quero sentir raiva de uma pessoa que eu gosto pra caralho só por causa de um prejuízo. O melhor é evitá-lo e manter a amizade. Muita gente não entende, mas quando eu deixo de emprestar algo como o carro ou o notebook eu evito problemas com meus pais também, que estão ajudando a pagar e ficariam muito putos se soubessem que deu merda na mão de outra pessoa.

No caso do meu namorado, eu sei que emprestarei outras vezes. Assim como emprestei o carro mesmo depois dele ter fudido com a frente. Eu sei que não foi por mal e que ele mandou consertar na mesma semana. Tudo bem que ele não quis acreditar que a correia ficou uma merda depois da batida e eu que tive que pagar... rs, mas eu sempre estou com ele e sei que o que eu pedir emprestado ele vai fazer questão de deixar comigo.

Nem sei se sou egoísta mesmo... Sou?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Top 10.

Olha, eu decidi que vou postar motivos decentes para cada som que eu colocar nesse blog.
A maioria segue aquela linha "Top - As mais ouvidas no carro".
Vou postar um motivo tolo para a música, mas não vou fazer
considerações sobre o autor porque:
1º tô com preguiça.
2º tenho medo de errar.
3º Ás vezes fica meio pseudo alguma coisa, e eu não gosto disso.

:D
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TOP Músicas no som do carro.

Eu sempre acho que preciso dar um tempo em tudo para saber o que eu quero. Essa música dá uma cosquinha quando a ouço. Meu namorado falou que não sente "porra nenhuma". Beleza, nem todos tem esse dom de admirar as artes. Rs.

 Cartola - Preciso me Encontrar

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Mudei.

Eu descobri que eu não quero mais casar. Isso mesmo. Entrar na igreja de véu e grinalda, vestidão longo cor de chá, festa para 300 pessoas, bolo gigantesco, doces finos, madrinhas e padrinhos. Não quero. Também não quero assinar nenhum documento. Talvez possa até acontecer, mas só daqui a dez anos. Ou mais.


Meu namorado ficou meio chocado com a novidade porque era ele quem tirava onda dizendo que não casaria, mas aí ele me veio com uma conversa meio estranha dia desses, de que quer casar comigo quando ele tiver uns 27 anos. E eu disse: Opa, quando você tiver 27 eu terei 25... Tu tá maluco?


Ele me olhou frustrado. É, mudei de lado. Mas isso não quer dizer que eu não o ame. Eu adoro estar com ele, e ele certamente é o cara que eu pretendo ficar de vez. Só não acho que aos 25 anos eu estarei preparada para morar e dividir as contas com alguém. Antes de sair da casa do meu pai eu ainda tenho que me formar, entrar num mestrado, viajar para o exterior, torrar grana com coisas fúteis, ir para o bar toda semana, marcar churrasco com um dia de antecedência e outras coisas que pessoas com compromisso de pagar aluguel, conta de luz e conta d'água não fazem... ainda mais com a prestação da geladeira e do ar condicionado para pagar.

E também devo admitir que não é só por gostar da falta de responsabilidade. É porque eu sei, lá no fundo, que homens não sabem o que é casar e eu não estou afim de ver o meu melhor namorado mudando completamente. Eles acham que por estarem casados têm mais direito de desejar outras mulheres... sei lá. Eu tenho medo de ser traída por um cara que divide a conta do telefone, a casa e o carro comigo, sabe? Mas sei que sendo casada no papel ou não isso poderá acontecer. Tendo um namorado também pode acontecer. Então não estou livre de porra nenhuma. Mas casar é sério demais.

O que eu quero é ser juntada. Rs. Mas só daqui a alguns anos, tipo uns 6 anos... Quero primeiro terminar a faculdade e ter um trabalho digno que me pague um salário igualmente digno. Não tenho mais pressa de sair de casa. Fico muito mais tempo na rua mesmo. E meus pais também não são tão presentes assim. Eu tenho liberdade para dormir com meu namorado em casa, bebo, dirijo um carro que não é meu como se ele fosse meu. Minha vida está muito bem, obrigada.

Outra parada que eu não vejo motivo é gastar dinheiro com festão e vestido de casamento. Eu acho um grande desperdício quando se pode fazer um churrasco, chamar uns amigos para tocar um samba e botar bastante cerveja para aqueles que nos acompanharam desde o início do namoro. Muito mais divertido, sem ter que parar tudo para fotos bregas, sem espontaneidade. E ainda tem que chamar padrinhos e madrinhas... sempre rola briga porque um fdp ficou de fora. Maior merda.




Eu tô aqui falando toda hora que se for para me juntar de vez com alguém vai demorar uns cinco anos. Mas preciso admitir que a cada dia que passa sinto minha cama maior. Se casar fosse apenas dormir junto todos os dias, eu topava.