quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sem sorte.

Hoje eu estou precisando desabafar. Parece que é só comigo, tem dia que já amanhece errado. Ontem tinha uma daquelas nuvenzinhas escrotas que só chovia em mim. Nada parecia dar certo, tudo foi se complicando e quando eu simplesmente desejei que o dia acabesse da melhor forma... rs, acabou da pior, em briga. Mas tá beleza, eu supero.

Eu acho que a pior coisa que pode acontecer é quando uma pessoa muito querida faz com você aquilo que você achou que ela jamais faria. Sei lá, esse lance de decepção me incomoda muito. Odeio sentir que me decepcionaram, dá um vazio. Sabe aquele limite que existe dentro da intimidade? Pois é... ultrapassaram no pior dia, o fizeram quando o que eu mais queria era relaxar depois de um dia supercorrido e cheio de contratempos. E mesmo que fosse num dia normal eu ficaria puta, talvez até xingasse mais, só que eu não ficaria nessa mágoa de miguxa que eu tô agora. Ontem, tudo o que eu consegui fazer foi chorar e me sentir muito triste. Nem xingar eu xinguei. Não quis nem discutir, não falei mais nada.

Sentir raiva é mais simples do que sentir tristeza. A raiva passa rápido... mas a tristeza me consome. O fato de eu perceber que alguém me deve desculpas e essa pessoa não pedir me deixa aflita. Sei que não posso obrigar ninguém a reconhecer erros, mas eu também não sei o que fazer com essa mágoa. Não sei se largo tudo, não sei se chamo para conversar ou se deixo passar, esquecer simplesmente. Aliás, esquecer eu não esqueço, mas deixar parecer que esqueci. Eu não sou uma pessoa muito interessante triste. Fico mais sexy quando estou feliz... hahaha. Mas é isso, não aguento me fazer de emburrada, ou ficar sem falar com quem eu gosto muio. O que eu queria mesmo era ajeitar tudo para que fatos como o ocorrido nessa terça-feira não se repetissem.
Enquanto ele não percebe o mal que me fez, eu levarei na boa... farei o normal mas sem as grandes demonstrações de carinhos que são comuns da minha parte. Só que eu sem ser carinhosa, não sou eu, é um outro personagem. E eu não costumo usar máscaras, sou péssima nisso.
A minha vontade era voltar no tempo, no momento em que esqueci a chave do carro na mochila do Juninho, para lembrar de pegá-la e não ter que estar, hoje, falando nisso.

A reação de algumas pessoas frente aos erros que elas cometem, ás vezes, me assusta. Nunca entendi essa de superogulho, de não pedir desculpas, de não reconhecer quando vacilou. Eu nunca entendi que a gente possa ser culpado de uma brincadeira de mau gosto que nos fizeram. Acho que fui criada na base do "peça desculpa/ tá desculpado", seguido do abraço e aperto de mãos.

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