quarta-feira, 26 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
Uma mente desmotivada.
Meus pais viajam todo final de semana, fico sozinha e eu sempre tenho que pedir dinheiro, eu não consigo me manter por dois dias... é horrível pedir dez reais quando se tem 21 anos.
É horrível não ajudar em casa e ouvir meu pai reclamando que já tah na hora da gente ajudar... O mínimo era eu ter um CR digno. Outro dia eu recebi, milagrosamente, uma vaga de estágio para história. Isso só acontece de 1.000 em 1.000 anos. E para a vaga era preciso apresentar o CR. COMO EU APRESENTARIA O MEU CR???? COMOOOO???????????????????? Não dá. Não dá para receber bolsa, não para ter credibilidade com professores e não dá para me formar desse jeito. Com o meu CR eu não viro mestranda, quiçá doutora. É triste... rs.
A minha vontade era mudar tudo, desde o momento em que eu entrei para a faculdade. Sei lá... tô com medo de viver na aba dos meus pais para sempre. Estou morrendo de medo de ser uma ninguém no mundo. O foda é que estou pressentindo isso... Rs.
Eu tô precisando de uma virada na minha vida, uma mudança muito louca, de ponta a cabeça. Juro que o que eu mais queria era não ter nem tempo para estar aqui digitando essa merda toda, era estar exausta, cansada de trabalhar com o que eu gosto. Eu queria me sentir feliz pra caralho.
Mas eu não consigo mais sentir isso, toda hora eu me lembro dos textos que nunca li, das provas que já abandonei, das vezes que deixei de assistir a uma aula muito foda para fumar e falar asneira no pátio. Não que isso seja ruim, mas tem um limite. E eu não respeitei esse limite, levei tudona sacanagem.
Desculpa ae, mas eu tô num mau-humor desgraçado e esse é o meu espaço para desabar, botar pra fora todas as minhas angústias. Nem crédito no celular eu tenho. Puta que pariu. Nem isso eu tenho para ligar para um amigo e dizer todas as merdas que estão passando pela minha cabeça. Hoje eu tenho um casamento para ir. Não tô afim. Mas vou, é de um amigo meu... mas o foda que isso me lembra que eu odeio todas as roupas do meu armário, que eu não tenho o mínimo de conhecimento de roupas sociais, ainda mais para dias chuvosos como o de hoje.
O bom dessa porra toda, dessa bad toda é que eu posso planejar melhor o ano de 2009. Ano que vem eu vou estudar mais, entrar num estágio (será?), comprar as roupas certas, nada de roupa de night, beber menos e fuder muito para perder todo esse estresse que baixou em mim. Porque pqp... ninguém merece, cara.
Eu só quero ver as notas de América. Não é possível a pessoa estudar direto e não assimilar nada. Será que eu sou limitada intelectualmente??? Ai, Deus... isso não. Já não basta ter celulites e estrias??? Rs... Sério, não dá. Cara, ultimamente estou me sentindo tão incapaz. Isso deve ser falta de exercício físico. Preciso voltar a dançar, senão eu piro, sério mesmo.
Olha, quem aguentou ouvir( ou ler... rs) minhas reclamações está de parabéns. Nem eu consegui revisar essa porra, de tão chata que eu tô hoje.
Bom, essa piração toda da minha parte se deve a chegada do fim do ano, a essas músicas irritantes de Natal, especialmente da Leader Magazine. Esse clima de consumismo desenfreado quando não se tem um puto para o cigarro é um estímulo ao suicídio, ainda mais quando sabemos, lá no fundo, que não temos talento pra porra nenhuma.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Sem sorte.
Eu acho que a pior coisa que pode acontecer é quando uma pessoa muito querida faz com você aquilo que você achou que ela jamais faria. Sei lá, esse lance de decepção me incomoda muito. Odeio sentir que me decepcionaram, dá um vazio. Sabe aquele limite que existe dentro da intimidade? Pois é... ultrapassaram no pior dia, o fizeram quando o que eu mais queria era relaxar depois de um dia supercorrido e cheio de contratempos. E mesmo que fosse num dia normal eu ficaria puta, talvez até xingasse mais, só que eu não ficaria nessa mágoa de miguxa que eu tô agora. Ontem, tudo o que eu consegui fazer foi chorar e me sentir muito triste. Nem xingar eu xinguei. Não quis nem discutir, não falei mais nada.
A reação de algumas pessoas frente aos erros que elas cometem, ás vezes, me assusta. Nunca entendi essa de superogulho, de não pedir desculpas, de não reconhecer quando vacilou. Eu nunca entendi que a gente possa ser culpado de uma brincadeira de mau gosto que nos fizeram. Acho que fui criada na base do "peça desculpa/ tá desculpado", seguido do abraço e aperto de mãos.
domingo, 16 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Tirinha.

Hahahahahaha. Essa é a melhor que já vi. Não vou dizer qual eu sou porque hoje não tô muito afim de queimar meu filme... mas, cara, nem preciso dizer que é a situação mais real que já vi retratada em uma tirinha.
Agora, vou aproveitar e deixar uma pergunta que sempre me intrigou:
Por que homem acha foda quando a mulher engole o sêmem?
Por favor, não se sintam acanhados, é uma pesquisa de opinião.
:D
Para não dizer que não falei de sacanagem.
Outro dia eu estava me lembrando de um debate louco que rolou lá na comunidade do curso de História. Começou com um post inocente (meu, claro...rs) em que eu anunciava uma choppada e ressaltava a importância da presença masculina devido ao funk que sempre leva a mulherada a loucura. Aí, alguém chegou e disse que ninguém aguentava mais o funk e tals. Eu rebati dizendo que quando a mulherada rebolava, bem que ele gostava... mas ele teve a infeliz idéia de postar que toda mulher que canta ou dança funk não merece respeito. Nem preciso dizer que a porrada rolou pelo orkut, neah? Rs.
O que mais me intriga nessa coisa toda do funk "putaria" é a necessidade de algumas pessoas em dizer que a mulher é um objeto, que a imagem dela é denegrida o tempo todo, que não há respeito e blá, blá, blá. Olha, eu sei que tem muito funk tratando a mulher como uma boneca inflável, mas sinto informar que se alguém canta "se eu tô bancando essa mulher é porque eu tô comendo" é porque esse é um retrato (triste? não sei...) da nossa sociedade. Reconheço que não sou a melhor pessoa para fazer comparações do funk com o que eu estudo, mas até onde eu sei o funk nada mais é que uma manifestação cultural, e as manifestações condizem com a sociedade em que são manifestadas. Dessa forma, o funk reflete a banalização do sexo (talvez seja bom...rs) no mundo em que vivemos. Se eu puder, um dia, quando eu for doutora e tals, farei um trabalho de pesquisa sobre isso. Rs.
Apesar dos Mcs cantarem músicas que falam de mulheres "lanchinho da madrugada", de fiés e amantes, da poligamia excrachada que sempre vivemos mas nunca admitimos, na contramão, surgiram as Mcs que cantam "Porque eu dô pra quem quiser/ Que a porra da buceta é minha", ou que também possuem amantes e eles brigam por ela. Não há mais em quem pôr a culpa, não existem mais vítimas nesse meio. Com batidas fáceis e letras sem nenhum apoio do Bechara eles conseguiram gritar aquilo que a sociedade há tempos vem observando e encobrindo: A liberdade sexual. Seja homem, mulher ou travesti, todos tem direito a subir num palco, cantar suas letras e esplanar sua privacidade da forma mais crua. Não sei se é moral, imoral ou amoral. O que eu sei é que essa é uma mostra da realidade da nossa sociedade, e isso não podemos negar.
Mas eles saíram ganhando porque o sexo atrai as pessoas, e quando é falado de forma despida atrai mais ainda. E o funk ganhou espaço na mídia e em todas as festas que vou. Eu nunca tive problemas para falar de sexo, sempre discuti isso com as amigas e nunca me espantei com as letras porque elas falam exatamente o que eu digo, por isso essa identificação e satisfação com o funk. Claro que eu não acho legal crianças cantando letras com palavrões, mas nós, adultos, fazemos tudo ou mais do que é tocado nos bailes funk. Não sei o por que da hipocrisia que gira em torno desse assunto. A verdade é que dançar e cantar a libido é próprio das pessoas, o sexo é instinto.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Vídeo.
Mas é que agora resolvi levar a faculdade a sério, aí já viu, neah? Não tô acostumada com essas coisas... rsrs.
Bom, a questão é que eu resolvi postar a música a que me refiro no post abaixo. Parece que Cartola fez para sua filha que tinha virado prostituta e tals, especulações de roda de amigos...rsrs. Mas parece mesmo uma conversa de pai, amo essa música.
Vale a pena ouvir. E ver o Cartola cantar.